“Em novembro de 1939, a cidade foi varrida por um inesperado e horrível ciclone, causando grandes estragos na edificação da área urbana. Entre os prédios, que ruíram, estava o da empresa que fornecia luz à cidade, e como não foi possível nenhum entendimento com a referida empresa, para restabelecer a corrente elétrica […] a Prefeitura levou o caso ao conhecimento da Secretaria do Interior e da Interventoria Federal, resultando, daí, a organização de uma usina de emergência, para fornecer luz às repartições públicas, hotéis, cinema e algumas casas particulares, até o momento em que fossem ultimados os trabalhos da nova usina municipal”.
“Ao mesmo tempo, a Prefeitura, redobrando esforços, ativou todos os trabalhos da usina em construção, começados em dezembro de 1939 e conseguiu, com felicidade, inaugurar a luz elétrica na cidade na noite de 4 de julho de 1940”.
A usina municipal funcionava em edifício próprio, especialmente, construído para esse fim, em terreno a margem do Rio Jaguari.
Fonte: BRANDÃO, Cincinnato. Jaguari . Porto Alegre: Oficina Gráfica da Livraria do Globo – Barcellos, Bertaso & Cia. 1940.
Reporta o historiador jaguariense José Newton Cardoso Marchiori que a energia elétrica era fornecida por uma empresa particular, fundada em 13 de maio de 1915, sendo a primeira usina de energia elétrica de Jaguari, de propriedade de Pedro Pelizzari, mediante concessão da Prefeitura de São Vicente, por um período de 20 anos, funcionando desde o entardecer até a meia noite.
Fonte: MARCHIORI, José Newton Cardoso. Esboço histórico de Jaguari. Santa Maria: Pallotti, 1999.